Belluzzo nega ajuda de investidores para trazer Ronaldinho: 'Seria jogar dinheiro fora'

O Presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, por telefone, ao ESPN.com.br. O cartola classificou a informação, que surgiu com força no fim da tarde desta quinta, como “cascata” e “um completo absurdo”.

“Sei que você tem obrigação de me perguntar sobre isso, mas devo dizer que é um completo absurdo. Não caia nessa ‘cascata’, isso é conversa”, assegurou o mandatário palmeirense. Horas antes, surgiu a informação de que o clube decidira buscar uma nova estratégia para contratar o ex-melhor jogador do mundo e acionaria o grupo Sondas, do empresário Delcir Sonda, para viabilizar o negócio.

Segundo esses rumores, o próprio técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, teria entrado em contato com Sonda, o suposto intermediário das negociações com o ex-jogador Assis, irmão e procurador de Ronaldinho. O vice-presidente de futebol palmeirense, Gilberto Cipullo, também já teria procurado o investidor. Belluzzo, entretanto, rechaçou todas as especulações.

 “Não tem o menor cabimento, é mentira. Essa informação que saiu em alguns sites hoje (quinta-feira) é mentirosa”, disparou o presidente do Palmeiras. “É só você olhar o valor do jogador e o valor da possível revenda. Seria jogar dinheiro fora.” Informações davam conta de que Ronaldinho receberia cerca de R$ 1,5 milhão mensais, dos quais R$ 400 mil pagos pelo Palmeiras. Mais cedo, o ESPN.com.br também entrou em contato com o diretor de futebol do clube paulista, Genaro Marino, que adotou discurso semelhante ao de Belluzzo e negou de forma veemente qualquer possibilidade de Ronaldinho Gaúcho vestir a camisa do Palmeiras neste momento. Ele confirmou que a diretoria chegou a tratar do assunto, mas desistiu da ideia.

“Nós pensamos nisso há alguns meses, mas vimos agora que o Milan resolveu exercer a capacidade que tem, como clube detentor do atleta neste momento. Agora ficou definido que o Ronaldinho continuará no Milan. E, a partir daí, o Palmeiras não pensou mais no caso”, afirmou o dirigente. “Não vejo a menor condição disso se realizar agora (a parceria com investidores para trazer o jogador).”